Este relatório de melhor prática descreve uma atividade de escolarização aberta com um cenário aberto desenvolvido pela ONG Anjos Digitais durante o período da pandemia. A atividade foi realizada em duas escolas estaduais públicas no município de Monsenhor Tabosa – uma região semiárida localizada no estado do Ceará – Brasil. Contou com o apoio da Open University OU-UK.
Cuidar: A questão sócio-científica que preocupava os alunos era a gravidez na puberdade e a violência. Dados durante a pandemia mostram que a violência, especialmente contra mulheres e grupos sub-representados, aumentou.
Saber: Para ajudar os jovens a serem mais informados durante a puberdade com ‘conhecimento’, o debate online foi apoiado por um diálogo focado em perguntas dos alunos, algumas referências compartilhadas por especialistas na web e recomendações baseadas em informações desenvolvidas pelos participantes.
Fazer: 300 alunos interagiram com cinco profissionais da ciência, uma especialista em educação menstrual, um médico, um psicólogo, uma enfermeira e um assistente social. A ação científica focou em um diálogo interativo com mapeamento de inquéritos para trazer perguntas, referências e comentários na discussão online usando a plataforma Google Meet.
Resultados: O principal benefício da escolarização aberta mencionado pelos alunos foi que o diálogo multiatores levou a uma maior conscientização sobre a prevenção da gravidez na adolescência e as formas de violência física e mental que afetam a puberdade. Esta iniciativa teve o consentimento dos pais e criou oportunidades de diálogo entre os alunos e suas famílias. Embora essa atividade de escolarização aberta não tenha sido integrada ao currículo, foi apoiada pelos professores.
Resultados: Os jovens acharam o diálogo com os profissionais útil e ouvir o que outros alunos pensam os ajudou a aumentar o interesse pelo tópico.
Saiba mais aqui: Relatório.